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O artigo recupera a recomendação de Oliveira Vianna, formulada a partir dos anos 1920, quanto à necessidade de pesquisas voltadas para a compreensão do “pais real”, com o intuito de mostrar como, na geração seguinte, a de 1930, foi Gilberto Freyre seu mais empenhado continuador. Se o primeiro precariamente avança sobre suas próprias sugestões, o pernambucano, ao valorizar o passado colonial brasileiro, consegue romper com certa "sociologia da ausência" presente em trabalhos de alguns de seus contemporâneos. Neste esforço, Freyre constrói obra inaugural marcada por elementos inovadores. Sustento a hipótese segundo a qual tais aspectos revolucionários podem ser parcialmente interpretados à luz de sua adesão a pressupostos conservadores.

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