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Avanços na proteção ao trabalhador, conquistados a partir de mobilização política ao longo do século XX, estão sendo questionados pela exigência de produtividade introduzida por um padrão flexível de relações de trabalho. Já são inúmeros os casos, no s mais variados países, de implantação de estratégias gerenciais que se baseiam na redução da estabilidade e na precarização do emprego. Essas mudanças colocam em xeque as práticas sindicais estruturadas a partir de um repertório de ação política que foi construído através de uma luta de resistência e de confronto e tem demandado novas estratégias de criação de solidariedade e identidade pelo trabalho. Os artigos desta coletânea abordam situações nas quais as relações de trabalho, sejam no setor de serviços (bancários, professores, portuários), no setor industrial (metalúrgicos), como no setor agrário (canavieiros), são afetadas pela intensificação, maior controle de tempo, e pela insegurança no emprego; e, ao mesmo tempo, discutem como os sindicatos brasileiros enfrentam esse contexto de transformações.

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