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Esse artigo analisa algumas representações dos brasileiros sobre seu processo de escolarização (avaliações e lembranças sobre escola e professores) e suas relações com a objetivação dessas representações em trajetórias escolares diferenciadas (níveis de desempenho escolar dos entrevistados). São descritas as variáveis clássicas - idade, sexo e origem social - dos chefes de família e cônjuges integrantes da nossa amostra, que é representativa da população brasileira. A escola foi caracterizada como um fator interveniente na trajetória social dos indivíduos através de três avaliações da experiência individual: a escola, o professor e a própria posição entre os colegas. Analisou-se o peso dessas experiências escolares na determinação dos diferentes níveis de sucesso escolar em relação ao peso da origem familiar ou social. No contexto brasileiro, origem social determina fortemente as trajetórias escolares. A escola não foi capaz ainda de reduzir substancialmente os impactos da origem social dos alunos sobre o seu destino.