A dissertação busca, a partir da análise de regressões hierárquicas, mapear e decompor os padrões de desigualdade educacional no ensino básico brasileiro, em especial para captar o impacto da diferença entre escolas públicas e privadas na proficiência acadêmica dos alunos, buscando entender quais são os fatores escolares relevantes para compreender a desigualdade educacional. Para isso, serão usados dados do Programme for International Student Assessment (PISA), coletados no Brasil no ano de 2018. O PISA é feito também em outros 79 países, membros e parceiros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), permitindo assim uma análise do cenário brasileiro dentro do panorama internacional. Em linhas gerais, o projeto busca responder às seguintes questões: As escolas brasileiras serviram, em 2018, como atenuadoras, reprodutoras ou amplificadoras das desigualdades educacionais? Algum grupo de escolas possui alunos com grau de proficiência maior do que os demais? Se sim, o que, dentro dessas escolas, está relacionado a uma maior proficiência? Onde se posiciona o Brasil, em relação ao mundo, na relação entre família e escola como fatores influenciadores da proficiência acadêmica?