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Esta dissertação apresenta uma análise etnográfica do problema do suicídio, a partir de estudo de caso delimitado à região de Auris, na qual vivem os povos Ye’kwana e Sanumá Yanomami. A partir desse estudo apresenta-se uma problematização da dicotomia entre os modos de leitura pelo qual o problema do suicídio entre povos indígenas tem sido historicamente tratado pela Antropologia, a saber: a leitura sociológica e a leitura cosmológica. O emprego do termo suicidado para tratar do problema é índice do deslocamento aqui proposto. Discute-se ainda implicações de teorias psicológicas e da psicanálise nas abordagens analisadas. Estruturado em três capítulos, o trabalho revisa a bibliografia etnográfica anterior sobre os Ye’kwana em Auaris e sobre a bilibografia de suicídios nas terras baixas da américa do sul, apresentando uma leitura sobre as possíveis causas da alta incidência de suicidados nessa região. Por fim, propõe inscrever o problema nos termos da fabricação de corpos e do processo ontológico do parentesco.

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