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Informações Gerais

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O mercado de trabalho está fortemente ligado com o sistema educacional, representando, portanto, duas faces de um mesmo momento: as características educacionais que os indivíduos agregam e a posição de ingresso no mercado de trabalho que gera um forte efeito sobre a trajetória dos indivíduos, por tal motivo o mercado de trabalho ocupa um lugar privilegiado de análise das desigualdades, uma vez que tanto o acesso ao mercado de trabalho quanto a condição de ingresso neste representam etapas importantes na trajetória socioeconômica dos indivíduos. Um fator fundamental a ser considerado neste processo são os efeitos discriminatórios produzidos pelo mercado de trabalho, que ditam determinados setores de atividades e ingresso em ocupações menos formais mediados por fatores que se relacionam com a discriminação de gênero e raça. Diante do exposto, o objetivo desta dissertação é analisar os impactos da expansão do ensino superior brasileiro —que proporcionou melhoras significativas no mercado de trabalho— sobre as desigualdade de gênero e raça no mercado de trabalho, sobretudo, essa dissertação concerne na pesquisa minuciosa sobre as mudanças nos destinos ocupacionais de prestígio das mulheres negras, a partir de uma comparação entre mulheres pardas, pretas e brancas. Diante disso, será apresentado uma revisão bibliográfica sobre desigualdades raciais, para trazer a questão dos pardos e analisar os dados das PNADs de 2003 a 2014 para pessoas acima de 25 anos. A escolha dos anos para análise se deu por dois motivos: por se tratar de um período de mudanças significativas tanto no ensino superior, quanto no mercado de trabalho.

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