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A dissertação investiga a amplitude semântica da noção de “fazer fandango” a partir do convívio com fandangueiros do litoral sul de São Paulo e norte do Paraná. Expressão popular que reúne dança, música e poesia, a pesquisa procura elucidar como o mundo social do fandango se constitui e se modifica a partir da interação com outras esferas sociais. Desde os estudos dos folcloristas, a partir da primeira metade do século XX, até os tempos atuais, o fandango transita pelos circuitos da cultura assumindo novos sentidos e práticas. Por meio de uma experiência etnográfica em sítios e vilas no município de Cananeia, em São Paulo, de relatos históricos e de percursos por contextos diversificados de circulação do fandango, investigam-se os rearranjos de membros de uma família de fandangueiros – a Família Pereira – e seus novos posicionamentos como grupos, mestres e artistas. Nos trânsitos do fandango com os Pereira e com alguns de seus camaradas, procurou-se apreender significados e formas desse fazer vivo e dinâmico.

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