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Informações Gerais

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Nas últimas décadas foi se impondo nas pesquisas sobre saúde mental no Brasil uma categoria denominada Transtornos mentais comuns (TMC), que se apresentam como um sofrimento difuso, padecimentos subjetivos e/ou transtornos de ansiedade. A prevalência que atingem esses diagnósticos alcança o nível de 25 % da população brasileira. Esta pesquisa se propõe analisar, de um ponto de vista antropológico, a relação entre uma configuração subjetiva culturalmente situada no Brasil Contemporâneo e os sofrimentos difusos ou padecimentos subjetivos. Podemos supor uma associação entre o processo social experimentado no Brasil contemporâneo e uma subjetividade culturalmente situada que favorece a manifestação do sofrimento difuso ou padecimentos subjetivos. Para descrever essa subjetividade contemporânea, nas últimas décadas foram ganhando ênfase os conceitos de emoção, sofrimento e trauma. Metodologicamente, proponho estudar etnograficamente três situações e contextos diferentes, mas que são manifestações dessa subjetividade contemporânea. As duas primeiras situações se configuram em contextos institucionais: os médicos residentes de um hospital de alta complexidade no Rio de Janeiro e os pós-graduandos de um programa de Pós-Graduação da UFRJ. Uma terceira situação a ser pesquisada pretende entender como se manifesta essa subjetividade contemporânea em sujeitos que não estão incluídos em grandes instituições de ensino..

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