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Informações Gerais

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A riqueza é distribuída de forma altamente entre as sociedades assim como tambémdentro delas. Altos níveis de desigualdade de renda e riqueza têm externalidades prejudiciaistanto para indivíduos quanto para a sociedade (ex: violência). No entanto, adesigualdade de riqueza continua a crescer em vários contextos, no Brasil inclusive nos últimosanos. Indivíduos ricos frequentemente se opõem a políticas redistributivas eexercem uma influência excessivamente forte sobre as decisões políticas. No entanto, até mesmo indivíduos não abastados mostram níveis mínimos de apoio à redistribuição. Por que pessoas que se beneficiariam com a redistribuição de riqueza não a apoiam? Pesquisas anteriores sugerem que a falta de apoio à redistribuição pode estar enraizada em percepções equivocadas sobre a desigualdade econômica, valores neoliberais e crença na meritocracia. Indivíduos tendem a (a) subestimar os níveis de desigualdade de riqueza, (b)justificá-los como merecidos e (c) sentir que não fazem parte do problema ou não podemcontribuir para sua solução. Este projeto adiciona uma perspectiva inovadora ao estudo da desigualdade ao examinar um processo importante que legitima a distribuição desigual de riqueza e impede ações pararemediá-la, ou seja, as conversas cotidianas. Nosso projeto investiga como cidadãos comunsfalam sobre riqueza e desigualdade de riqueza em conversas do dia a dia ao redor do mundo.Concentrando-nos em três países do Sul Global (Brasil, Botsuana e África do Sul) e dois paísesdo Norte Global (Alemanha e Estados Unidos), estudamos como as pessoas contextualizam eenquadram a riqueza..

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