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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 2020 ao redor do mundo, se mantidas as condições atuais, cerca de 1,53 milhões de pessoas morrerão por suicídio. A associação entre suicídio e ocupação tem sido alvo de diversas pesquisas empíricas internacionais. Entre profissões diversas, policiais são um grupo apontado na literatura como de alto risco de suicídio. O presente estudo tem como objetivo analisar de que forma a organização policial militar carioca pode tornar o agente da lei mais vulnerável à morte por suicídio. O estresse presente na atividade policial surge como um dos fatores mais proeminentes no risco de suicídio dos agentes da lei. Compreender como os policiais lidam com o risco de morte e as pressões sociais sobre seu trabalho são fatores relevantes para o estudo do suicídio policial. Na PMERJ, o estresse é (re)tratado como algo inerente a atuação policial, em contrapartida, poucas são as ações institucionais destinadas a redução do alto estresse a que estão submetidos. Ao analisar os discursos dos próprios policiais militares e (re)tratar as principais questões que lhes afligem, este estudo buscou contribuir para melhor compreensão das manifestações suicidas existentes entre os policiais militares.    

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