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A presente pesquisa tem como objetivo central explorar as experiências dos wampis no distrito do Rio Santiago, localizado na fronteira norte do Peru, no processo de conflito pela extração da madeira balsa em seu território em plena crise do Covid-19. Explora-se os sujeitos envolvidos no conflito da madeira como indígenas, madeireiros e empresários, assim como o Estado e a organização política, o Governo Territorial Autônomo da Nação Wampis (GTANW), que impulsionou ações e estratégias contra o avanço da atividade extrativa. Analisa-se a dinâmica do conflito motivado pelo ingresso dos madeireiros no território wampis por causa da demanda chinesa de madeira para construção de pás de aerogeradores, no contexto da transição energética para matrizes “limpas”. Descreve-se as estratégias de resistência dos wampis diante da extração da madeira no território. Discute-se, a partir da perspectiva dos wampis, bem como da cosmologia política, a filosofia do tarimat pujut ou “bem viver”, diante da problemática apresentada. A análise etnográfica se baseia nas falas das pessoas envolvidas e utiliza a técnica da observação participante, assim como se baseia em entrevistas realizadas. Além disso, buscou-se dialogar com a bibliografia produzida sobre o povo jíbaro, além de fontes históricas sobre as atividades de exploração de madeira no território wampis. Palavras-chaves: extração, bem viver, cosmopolítica, madeira balsa, território wampis.

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