O projeto analisa as mudanças ocorridas nas práticas discursivas sobre prostituição na sociedade brasileira a partir da década de oitenta, considerando o papel desempenhado por Gabriela Leite na organização do movimento social de prostitutas, nas campanhas de prevenção à aids e nos debates públicos em torno do reconhecimento da atividade da prostituta. Ao abordar tal contexto histórico, a pesquisa também identifica como os movimentos de prostitutas dialogam/dialogaram com os feminismos, principalmente no que diz respeito às controvérsias presentes no tema "regulamentação da prostituição." Durante a pandemia de Covid-19, o levantamento de dados e informações passou a se concentrar em ambientes online onde prostitutas, trabalhadoras sexuais e/ou "putafeministas", discutem as suas atuais condições de trabalho e questões como proteção individual, redução de riscos à saúde, prestação online de serviços sexuais, entre outras..