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A tese aborda a produção dos cientistas sociais nos suplementos literários da imprensa carioca nas décadas de 1940 a 1960 em busca de novas chaves compreensivas para processo de sistematização da sociologia no Brasil. O contexto intelectual no qual os suplementos floresceram é marcado por uma transição da disciplina, abrindo espaço para diferentes práticas da sociologia. Buscamos distinguir como os recursos da disciplina se transformaram em um repertorio para a intervenção pública de seus praticantes; averiguar quais as direções assumidas por essa forma de intervenção para o próprio processo de sistematização da disciplina; e discernir as potencialidades ligadas especificamente à presença da sociologia na imprensa para a rotinização de seus produtos intelectuais. Nossos resultados apontaram para um aspecto pouco explorado na bibliografia: a importância do debate ocorrido entre os praticantes da sociologia e os chamados “leigos” ou “diletantes” nas direções assumidas pelo processo de sistematização da disciplina.

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