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Essa pesquisa parte de dois episódios críticos de destruição do patrimônio cultural brasileiro: o incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em setembro de 2018, e o incêndio no prédio da Cinemateca Nacional, em São Paulo, em julho de 2021, para analisar um contexto de descaso e perseguição à produção cultural brasileira, sobretudo o audiovisual, que se deu durante a gestão de Jair Bolsonaro na Presidência (2019-2022). Ela recupera ações, posicionamentos e discursos públicos de membros do governo naqueles anos que desqualificam a cultura e seus artistas, entendendo esse contexto como um "momento de perigo", nos termos que a antropóloga Adriana Facina recupera de Walter Benjamin sobre o fascismo europeu. A partir disso, analisam-se as estratégias e transformações que os realizadores audiovisuais desenvolveram nesses últimos, compreendendo também as intensas mudanças no mercado induzidas pela presença dos novos players internacionais que transformam os modos de produção e o conteúdo expressivo das obras. 

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