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O artigo analisa a relação entre Mário de Andrade e duas gerações de jovens escritores mineiros nos anos 1920. Tomando como material empírico da pesquisa o periódico A Revista e a correspondência de Mário com Carlos Drummond de Andrade, Francisco Martins de Almeida e Rosário Fusco, dentre outros, procurou-se qualificar a importância da categoria “mocidade” e como nela está implicada uma nova forma de ver a cultura e a as relações sociais. A hipótese do artigo é de que a correspondência de Mário com os rapazes mineiros, apesar de diversa, foi um mecanismo central para a modelagem de um self modernista, este fundamental para a construção do modernismo como movimento cultural, cujos valores e ideias teriam a mocidade como portadora social.