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Este artigo tem o objetivo de problematizar algumas das dimensões a comporem a experiência citadina no transporte coletivo rodoviário da cidade do Rio de Janeiro, especificamente aquela marcada por reclamações, transtornos e resignação. Paralelamente, apresento como a crítica, entendida como dispositivo de contestação a uma dada realidade compreendida como injusta ou absurda, é formulada para qualificar o transporte como fenômeno problemático. A análise se fundamenta em queixas formuladas por usuários e publicizadas por um jornal local a respeito das mazelas vivenciadas no transporte. Demonstro como, ao longo de anos, a experiência de passageiros é marcada por um conjunto de problemas que se repetem, ao mesmo tempo que deixar de utilizar o serviço caracteriza-se como ação de desengajamento de pouco sucesso.