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Nos últimos anos, o ensino superior brasileiro tem enfrentado inúmeros problemas referentes aos processos de turbulência econômica, ciclos de recessão e redução de custos para a manutenção das instituições, horizonte agravado pelos efeitos da pandemia da COVID-19. Este cenário reacendeu a discussão sobre a importância da ampliação e os impasses para a manutenção dos programas de permanência estudantil universitária. Este trabalho se propõe a analisar, a partir de revisão da literatura e a discussão de dados secundários, a construção das políticas públicas de assistência e permanência estudantil no país a partir da implementação do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), debatendo seus efeitos nas trajetórias discentes e abordando os problemas atualmente enfrentados visando a permanência, a conclusão dos cursos e a equidade no interior do sistema.