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O texto faz uma análise da vida social da Ciclovia Tim Maia, situada na zona Sul do Rio de Janeiro. Inaugurado em 2016, o equipamento foi saudado por oferecer, além de novas alternativas de mobilidade urbana, novos enquadramentos para a paisagem da orla oceânica. Tal combinação fazia da ciclovia um elemento central de um projeto mais amplo de cidade, que tinha da relação harmoniosa entre homem e natureza um de seus eixos principais. Ao acompanhar o processo de idealização, construção e inauguração do equipamento, bem como seus sucessivos colapsos, o texto visa discutir como esse caso peculiar permite refletir sobre aspectos importantes das infraestruturas urbanas a partir do olhar da Antropologia: suas múltiplas temporalidades, a relação inextricável entre técnica e política e os diferentes projetos de cidade que elas acumulam.

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